quinta-feira, 12 de março de 2009

Fracções de emoções

Por vezes sinto este espaço branco imenso e assustador, o pânico da folha branca! Mas tenho tanta coisa para escrever e tenho-me desleixado. Mas é tão complicado colocar em palavras mil e um sentimentos e emoções que vou vivendo a cada fluxo de ar que me invade os pulmões e me oxigena aquela singela massa que me produz e reproduz fracções e momentos que vivo e partilho.
Já percebi que não é fácil encontrar uma só palavra para definir tanto sentimento, ou melhor, "médio", já percebi que também não preciso, a minha pele encarrega-se disso por mim.

Por vezes dou por mim a fazer pequenas retrospectivas e sorrio e rio, não há nada, mas mesmo nada que fizesse de forma diferente, ou tentasse mudar. Tem sido uma construção diária sobre alicerces tão fortes que nem um terremoto nível 12 na escala de Richter (valor que referem como capaz de dividir a terra a meio) faria com que desmoronasse.

Há uma cumplicidade, um entendimento, uma parceria, um complemento inexplicável, mas também quem precisa de explicações quando o sentimento superiorizava qualquer avaliação quantitativa ou qualitativa? Limito-me a sentir e a respirar (nunca me esqueci de respirar).

Gosto de tudo, quando digo de tudo é MESMO tudo, sem excepção, até dos meus amuos, tipicamente femininos, porque sou MULHER, e tenho TPM, e gosto da forma como entendes isso, e não me avalias duma forma pejorativa, e sorris e fazes-me sorrir mesmo nos dias em que o mundo acordou virado do avesso.

O pó, a lama, as botas, a adrenalina, o "ripe", o monte, a estrada, o portátil, as aventuras, as cartas militares, o CompeGps, o Parallels Desktop (milagroso), a cama depois dum dia de aventura, o sorriso e a satisfação com que partilhamos imagens que estavam lá onde ninguém reparava, a fotografia que não ficou na máquina mas que temos tão bem gravada na nossa memória ROM.

Acordar com os pés do lado direito tem sido uma constante diária e vai continuar a ser!

Sem comentários: